cronologia de uma greve


21h27 - PSP diz que os confrontos entre as forças de segurança e os manifestantes frente à Assembleia da República resultaram em 48 feridos e sete detenções pelo crime de desobediência . Desse total, cinco pessoas foram detidas junto à AR e outras duas nas imediações. Dos 48 feridos ligeiros, 21 são elementos da PSP e 27 são manifestantes. De entre os elementos da PSP feridos dois necessitaram de tratamento hospitalar e 17 manifestantes.


20h22 - Hospital de S. José - mais de dezena de feridos, entre os quais um polícia, aguardam no banco de urgência tratamento.

19h33 - Cais do Sodré -polícia detém 15 pessoas na estação de comboios.


19h05 - Avenida D. Carlos I - Na esquina com a Calçada Marquês de Abrantes, ardem caixotes.


18h55 - Avenida D. Carlos I - manifestantes, com a polícia atrás, vandalizam a agência da Caixa Geral de Depósitos situada no final da avenida.

18h45 - Duas ambulâncias junto à entrada principal do Parlamento recolhem feridos para evacuação, alguns detidos. Três jornalistas ficaram feridos.

18h24 - S. Bento - Já não há manifestantes frente ao Parlamento. Polícia barra ruas de acesso.

18h22 - S. Bento - Continuam confrontos. Polícias faz cinco detenções, pelo menos. Há feridos entre manifestantes e a polícia.

18h16 S. Bento - Confrontos entre manifestantes e polícia. Há duas horas que o clima estava muito tenso. Manifestantes atiraram pedras aos polícias que estavam na escadaria durante cerca de 45 minutos.

18h14 Garcia Pereira está com um grupo de amigos que combinam, "vamos lançar uma palavra de ordem", e começam a gritar "assassinos".

17h26 - Manifestantes arrancam pedras da calçada para atirar aos polícias.

17h26 - Grafitaram o escudo de um polícia com a palavra "Povo". O agente retirou-se e o escudo desapareceu.

17h07 - S. Bento - Manifestantes atiram garrafas, balões com água e tinta. Polícia desce a escadaria. O dirigente sindical dos estivadores apelou para que estes recusassem e não participassem na confusão.

17h00 - S. Bento - Derrube de barreiras por elementos marginais à CGTP e aos estivadores. Manifestantes mais jovens, vestidos de preto, alguns com capuzes, caras tapadas com cachecol, outros com máscaras.

16h21 - rua de Santa Catarina "Está na hora, está na hora desta gente se ir embora", é o cântico mais ouvido. Outras palavras de ordem: "Passos para rua, Relvas doutor horroris caca,", "É só cortes e roubas a quem vive a trabalhar", "A troika e o FMI fora daqui."

15h50 - S. Bento - estivadores chegam ao Parlamento mas não se juntam à manifestação da CGTP e dirigem-se para o lado direito. Há agora duas manifestações frente à escadaria.

15h48 - S. Bento - A cabeça da manifestação já chegou ao Parlamento. Arménio Carlos vai falar de improviso e de costas para o Parlamento.

15h45 - Travessa do Convento de Jesus - segunda parte da manifestação interrompe trânsito automóvel. Alguns estivadores batem nos capots, mas tudo se resolve sem altercações.

15h35 - Calçada do Combro - Estivadores não seguem a manifestação e quebram-na ao meio. E viram na Travessa do Convento de Jesus, percorrendo ruas que não estão vedadas ao trânsito. Levam atrás de si os movimentos "não alinhados".

15h26 - Largo do Camões - Testemunha conta ao Expresso como foi o desacato à saída da Praça do Comércio."Dois agentes à paisana tentaram agarrar dois indivíduos que não são estivadores", disse, explicando que alguns estivadores e outros manifestantes voltaram para trás e forçaram os supostos polícias a largar as pessoas. Os supostos agentes desistiram, então, mas ficaram com a mochila de um dos indivíduos que tinham agarrado.

15h13 - Rua do Carmo - "Vítor Gaspar és muito lento a falar e quando abres essa boca dás orgulho ao Salazar", é uma das palvras de ordem dos desalinhados que integram a manifestação.

15h03 - Rua do Carmo intensificam-se os petardos.

15h02 - Rua do Carmo - os manifestantes sobem a rua e há quem aproveite para fazer negócio e grite "Olha a garrafa de água", tendo três garrafas na mão.

15h - Rossio - "É preciso, é urgente um política diferente", e "Contra a exploração, a luta é a solução", são as principais palavras de ordem".

14h13 - Praça do Comércio - Vários rebentamentos de petardos.

14h12 - Praça do Comércio - Pequenos desacatos com carrinha da PSP, que estava no arco da rua Augusta. Um indivíduo que não é estivador lança um petardo.

14h11 - Praça do Comércio - Manifestação dos Estivadores chega ao Terreiro do Paço numa marcha marcada por alguns petardos e palavras de ordem como "Passos escuta, és um filho da puta".

14h - Cais do Sodré - Os manifestantes começam a sair em direção ao Rossio. Já rebentaram três petardos.

13h47 - Sede da CGTP - Sobre as declarações do primeiro-ministro Passos Coelho a propósito da coragem dos trabalhadores que foram trabalhar disse Arménio Carlos: "Neste país, há lugar para tudo, até para dizer disparates".

Sem comentários:

Enviar um comentário