o estado (da nação)

Tomei a liberdade de ir buscar algumas medidas que o PS levou para as negociações e fazer uma pequena análise crítica:

1.1.1. Parar com as políticas de austeridade
Parar com os cortes de 4,7 mil milhões de euros acordados entre o Governo e a troica na sétima avaliação, nomeadamente, parar com os despedimentos na função pública, com mais cortes nas pensões atuais, com a “contribuição de sustentabilidade do sistema de pensões” e com a redução de vencimentos.

com a recente subida extraordinária de juros para pagar a troica(?)/troika só pode estar mais que recetiva ao engrossar da despesa do estado

1.1.2. Política de rendimentos
Garantir a estabilização nominal dos rendimentos, através de um “Acordo de Concertação Social Estratégico”, que garante um aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN), das pensões mais baixas e a extensão do subsídio social de desemprego por mais seis meses, para as pessoas que não têm mais rendimentos.
Estas medidas promoverão a confiança das famílias e contribuirão para a dinamização
da procura interna.

os pouco investidores que ainda nos restam iam achar tanta piada que talvez fossem todos de vez para a China

1.3. Sustentabilidade da dívida pública
O PS defende uma solução global e europeia para o problema das dívidas soberanas
dos países da zona euro. A parte da dívida soberana superior a 60% do PIB deve ser gerida ao nível europeu, assumindo cada país a responsabilidade pelo pagamento dos juros correspondentes.
Esta solução baixava os juros a pagar e o défice orçamental.

pedir à Alemanha que se responsabilize pela nossa dívida, mais uma proposta muito credível

3. Privatizações
As receitas previstas com as privatizações, ao abrigo do PAEF, já foram alcançadas, cumprindo-se o montante 5 mil milhões de euros. Assim, cada empresa, por força do PAEF colocada em processo de privatização, deve ser objeto de reanálise.
O caso particular da TAP deve levar a um processo negocial particular. O PS defende um processo em que a TAP possa vir a constituir-se como um operador aéreo lusófono. O cariz estratégico da TAP para o desenvolvimento do turismo nacional, um sector exportador de serviços, deve levar a uma operação de privatização com redobrados cuidados estratégicos, protegendo as ligações diretas a mercados-fonte fundamentais.
O PS opõe-se à privatização das Águas de Portugal, da RTP e da CGD.

continuar a financiar empresas com custos operacionais muito maiores que a concorrência

7. Governabilidade
Correspondendo à solicitação do Presidente da República quanto às condições de governabilidade, após a realização das eleições legislativas antecipadas, o PS assume as suas responsalidades e reafirma: O PS ambiciona governar o país com maioria absoluta.
Se for essa a vontade dos portugueses, mesmo apoiado por uma maioria absoluta no
parlamento, o Governo liderado pelo PS não descartará acordos de incidência governamental e empenhar-se-á na busca de acordos de incidência parlamentar.

com minoria não aceitam, mas supostamente com maioria absoluta já iriam aceitar negociações com o PSD

PS, tu para mim morreste. O pior é que não és o primeiro e qualquer dia a única opção que me resta no boletim de voto é desenhar falos.
Pelo lado positivo, tenho muitos e muitos anos para aperfeiçoar a técnica. Vou começar a treinar a ver se nas próximas legislativas já levo guache.

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