ditosa pátria que tais bilros tem

Cala-te ó vão Camões que sublevas a riqueza da rústica pátria! Silencia-te Pessoa nas tuas inquietações de índole esquiva! Levanta-se um novo valor nesta terra ingénua, e dita assim:

Peniche - Bilros saracoteiam com inovação

O burburinho da marcha em aproximação ao porto das embarcações vinga sobre o silêncio da madrugada. Uma paisagem acústica a que se junta o grasnar ríspido das gaivotas. Um mar «chão», apaziguado sob um céu fixo no azul, devolve a Peniche uma pequena frota de barcos. (...) Um afã estival que Peniche conhece bem. (...) No passado, dias ocupados, entre outros afãs, com os trabalhos manuais, onde se incluíam as rendas de bilros. A História afiança que este é labor que existe por estas bandas desde o século XVII.


Para quem já se tinha rendido ao Facebook, chegou a hora de sacudir o pó ao dicionário vermelho da Porto Editora e ler algo em português verdadeiro. Sai-nos do sangue, diacho!

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